Artesanato ainda é trabalho informal para a maioria dos brasileiros

Brasil

O artesanato brasileiro é um dos mais ricos do mundo e o sustento ou complemento de renda para milhares de famílias. Mesmo assim, ainda é um trabalho informal para a maioria dos artesãos. Essa é uma das conclusões de um estudo inédito realizado pelo Clube de Artesanato, maior comunidade online de artistas e artesãos do país, durante os meses de maio e junho.
Das 3.649 pessoas que participaram do levantamento, apenas 17,7% estão formalizadas como MEI, 45,8% disseram que não têm interesse em se registrar e 21,5% que não saem da informalidade porque não têm incentivos do governo e nem como arcar com os custos altos de uma empresa.
“A originalidade, diversidade e criatividade do artesanato brasileiro são reconhecidos no mundo todo. Cada região tem a sua peculiaridade e imprime no trabalho artesanal sua identidade. Mas, infelizmente, ainda falta profissionalização. Nossa pesquisa mostra que 65% dos entrevistados nunca procurou o SEBRAE para tirar dúvidas sobre como empreender na área e apenas 24% fez algum curso de gestão financeira”, conta Lucas Ferreira, gestor de Marketing da PH FIT, detentora da marca Fitas Progresso e idealizadora do Clube de Artesanato.

Resultado
63% dos lares há apenas uma pessoa com trabalho fixo
56% aumentam a renda em tempos de crise
31% sustentam entre duas e quatro pessoas com venda das peças
48% enfrentam dificuldades para atrair compradores
42% têm dificuldade de divulgar seus trabalhos
42% de precificar seus produtos
“O brasileiro é muito criativo e o artesanato é ótima alternativa para quem quer ganhar um dinheiro extra. De acordo com o nosso levantamento, 70% das pessoas fazem artesanato e vendem entre amigos e familiares e apenas 8% têm uma pequena loja, o que comprova, mais uma vez, a informalidade neste ramo de negócio”, completa Ferreira.
Das 3.649 pessoas ouvidas pelo Clube de Artesanato
62% estão na região Sudeste
17% no Sul
12% no Nordeste
6% no Centro-Oeste
3% no Norte
97% são do sexo feminino
38% têm entre 31 e 45 anos
31% entre 46 e 55 anos
25% acima de 56 anos
4% entre 26 e 30 anos
2% entre 15 e 25 anos
Rosa Arrais Comunicação

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