Shows do domingo empolgam público no Rock in Rio

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Experiente e com hits que já estão na memória do público, Frejat abriu a terceira noite de shows no Palco Mundo. Em meio a muitos sucessos, o cantor fez seu protesto contra o momento político do Brasil com a música “Ideologia”, composta em parceria com Cazuza, e não esqueceu dos clássicos “Malandragem” e “Pro dia nascer feliz”. “É um prazer estar aqui com vocês. Essa música fiz com o Cazuza e ela está cada vez mais verdadeira”, disse Frejat, que foi correspondido pelo público no protesto contra os políticos brasileiros. “Foi puro êxtase. Ele passeou por suas canções mais conhecidas. Esperava isso mesmo e aprovei o show. ‘Por você’ é a minha preferida, já posso ir para casa feliz”, garantiu Mírian Santos, de 27 anos, moradora de Niterói.
Segunda banda a pisar no Palco Mundo na noite de domingo, a Walk the Moon agradou a jovem Karla Cristina Mantovanni, de 19 anos, que disse ser fã e aproveitou para fazer um pedido especial para os responsáveis pelo festival. “O Rock in Rio podia ser todo ano! Eles cantaram a minha predileta ‘Shut up and dance’ e estou mega feliz em ter vindo. Sei que vou sair daqui hoje com muita saudade, preciso arrumar um jeito de vir na semana que vem”, brincou.
O show de Alicia Keys começou empolgando, mas ninguém esperava pelas surpresas que estavam por vir. A cantora chamou ao palco a ativista indígena Sonia Guajajara, mulher à frente da Articulação dos Povos Indígenas no Brasil (Apib), que fez um discurso a favor da demarcação de terras na Amazônia. Alicia convidou, ainda, o premiado artista carioca Pretinho da Serrinha para introduzir cuíca em sua música. Pela segunda vez no Rock in Rio, a cantora esbanjou potência e graça com a força de sua voz e as notas de seu piano. Claro, sem maquiagem – comportamento que tem sido sua marca registrada em nome da auto aceitação.
A paulista Simone Cruz, de 26 anos, veio ao Rock in Rio especialmente para ver Alicia Keys e ficou fascinada com a cantora. “A Alicia encanta não só no palco, ela é engajada. É um exemplo pra nós mulheres. O show de hoje foi emocionante, melhor do que o de 2013. Abrir espaço para a cultura brasileira durante seu show foi incrível”, disse.

E foi ao som de Frank Sinatra que Justin Timberlake subiu ao Palco Mundo, após quatro anos. Um dos maiores artistas pop do momento trouxe hits como “Señorita”, “Sexy Back” e a deliciosa “Can’t stop the feeling”, que dominou as rádios do país em 2016. Marcela Lemos, 23 anos, moradora da Barra, saiu do show ainda mais fascinada com Justin. “Ele é apaixonante. É lindo, voz que vem da alma, e fez um outro grande show no Rock in Rio. Já tinha adorado da outra vez e achei esse ainda melhor”, disse Marcela, que voltará ao festival no sábado e domingo. Simpático, o cantor também desceu do palco para parabenizar a aniversariante Dorian Herzog e tirar fotos. Em outro momento ganhou de presente uma bandeira brasileira, que colocou sobre os ombros e encerrou a apresentação emocionado, ao som de “Mirrors”.
No Palco Sunset, Maria Rita, em seu show com a convidada Melody Gardot, surpreendeu o público ao interpretar jazz e bossa nova. “A performance da Maria Rita foi espetacular. É a maior cantora do país. Ela deu show cantando em inglês. Uma aula de interpretação”, comentou a Maria Domingues, de 32 anos, empresária, moradora de Ipanema, que veio ao festival para ver Alicia Keys.
Já Joohny Hooker, Liniker e Almério dominaram o palco e concentraram uma multidão. O show transcendeu as vozes e refletiu os apelos e quebras de paradigmas. Para esta apresentação, além das canções já conhecidas e premiadas, os figurinos deram o tom. Os portugueses HMB, Virgul e o rapper Carlão, também da terrinha, levaram um som que misturou o soul, groove, hip hop, kuduro e rap. Uma oportunidade ímpar para o público que lotou o Sunset durante toda a tarde e que conheceu um conteúdo novo e surpreendente.

Atração mais esperada da noite neste palco, Nile Rodgers & Chic fecharam o domingo com chave de ouro. Os clássicos “Everybody Dance” e “Dance, Dance, Dance” aqueceram o público. Quando chegou em “Like a Virgin”, todos já estevam dançando. Neste momento, o cantor relembrou que há seis anos venceu um câncer. A emoção e as luzes acesas dos celulares da plateia embalaram “Get Lucky”. Com “Good Vibes”, o cantor convidou uma galera ao palco, despedindo-se com muita animação. “Que show sensacional! Confesso que não conhecia e fui surpreendido. Isso é música de verdade. Uma delícia celebrar a black music”, vibrou o advogado Thiago Leotério, de 29 anos, que veio de Belo Horizonte, especialmente para curtir o Rock in Rio.
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