O 27º Salão do Artesanato da Paraíba que está aberto ao público desde a última quarta-feira (17), no Espaço Cultural José Lins do Rêgo, em João Pessoa, conta com 370 artesãos presentes e no total 3.320 envolvidos, somando os componentes de associações e cooperativas de 78 cidades paraibanas.
Um dos destaques que podem ser conferidos são os trabalhos das crocheteiras do Lajedo do Marinho, que levaram para o Salão peças que começam a fazer produtos de moda, como bolsas, que custam em média R$ 30; blusas que custam R$ 150; chalés, que podem ser usados com camisas básicas.
São 17 artesãs participando do Salão, sempre revesando a presença no evento, entre elas, uma artesão de 73 anos que faz um dos trabalhos de crochê mais difíceis do grupo.
Crianças são acolhidas para serem capacitadas, mas em grupos pequenos para que esse tipo de trabalho seja bem feito. Um trabalho como uma bolsa, que custa R$ 80, leva até três dias, quando feita por apenas uma artesã.
A crocheteiras do Marinho integram um dos principais roteiros do Cariri da Paraíba, local onde está o Lajedo do Marinho e que está abrindo a possibilidade de geração de emprego e renda.
As informações sobre a participação do grupo de artesãs foi dada pela crocheteira Carmen Lúcia, durante vídeo ao vivo produzido pela presidente do Programa do Artesanato da Paraíba (PAP), Lu Maia, que circulou por diversos estandes no Salão.
Segundo Carmen Lúcia as vendas até sexta-feira (19) tinham começado muita boas e com perspectivas bastante animadoras.
Fábio Cardoso
