Eleições: Dólar pode chegar a R$ 5 com instabilidade política

Brasil

Depois dos picos de junho, o dólar voltou a registrar altas já nas primeiras pesquisas eleitorais. Nas casas de câmbio, a moeda chegou a ser negociada a R$ 4,50 em 22 de agosto, R$ 4,14 no dia 28 e, no dia 30, atingiu os R$ 4,21. Esse comportamento segue o padrão de instabilidade diante do período eleitoral e, assim como em outros anos, a tendência é que continue inconstante até a definição do cenário político, podendo bater os R$ 5. Atento a esse cenário, o MelhorCâmbio.com (www.melhorcambio.com) oferece soluções para o consumidor que deseja ter acesso às melhores taxas.
Há poucas semanas do dia de ir às urnas, existem chances de o cenário mudar de uma hora para outra. Em 2014, por exemplo, a moeda passou a subir no segundo semestre e teve valorização de 15% entre o primeiro turno e o fim de ano. Em 23 de outubro, o dólar comercial atingiu os R$ 2,51, até então o maior valor de fechamento desde 2005. Em 2018, a desvalorização do real começou em março e bate a máxima histórica de fechamento de R$ 4,16, atingida em 2016.
As grandes oscilações denotam a insegurança dos investidores quanto à corrida eleitoral e aos fatores externos. Políticas como o protecionismo de Donald Trump têm atraído muitos investidores de volta aos Estados Unidos. “O momento é delicado. O mercado tem respondido de forma muito sensível às mínimas mudanças apontadas pelas pesquisas eleitorais”, afirma Alexandre Monteiro, um dos sócios do MelhorCâmbio.com.
A situação tende a se estabilizar depois da posse do novo presidente – nas últimas eleições, isso aconteceu só no final de dezembro. “Mesmo que o candidato que ganhe passe confiança ao mercado, o brasileiro deve se acostumar com os valores acima de R$ 4, até que a economia se recupere”, acrescenta o especialista.

Luz no fim do túnel

Para quem precisa comprar dólar, há uma saída: adquirir uma parte agora e acompanhar diariamente as variações para aproveitar as brechas de queda, segundo o MelhoCâmbio.com. Uma opção é utilizar a ferramenta Alerta de Câmbio, que avisa os momentos de baixa. “Além disso, a dica crucial é que o usuário sempre tente barganhar a taxa junto as casas de câmbio, para conseguir o melhor preço”, ressalta Monteiro. O site oferece um sistema de ofertas, que realiza um tipo de leilão com as corretoras e casas de câmbio – o consumidor lança um valor que deseja pagar e, se alguma delas aceitar, o negócio é fechado.
Mesmo diante da incerteza, muitos brasileiros seguem confiantes. Segundo levantamento feito pelo MelhorCâmbio.com, 58.2% dos 2.521 usuários que compraram moedas nos últimos dias acreditam na baixa da moeda americana, enquanto 28.2% acreditam que deve disparar. “Isso demonstra otimismo de alguns eleitores, que confiam no plano de seu candidato. E é um destino possível, se ele agradar o mercado, tornando o dólar mais acessível a todos”, conclui o especialista.
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